segunda-feira, 18 de julho de 2016

Teorias econômicas


Teorias e escolas do pensamento econômico


Teorias e modelos de pensamento econômico. As escolas do mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo, economia neoclássica e escola keynesiana.
Teorias econômicas
  • Pensamentos de orientação racionalista, lógica, mas com limitada base experimental
  • Formulados para explicar fenômenos e processos da economia
  • Como usar recursos materiais e humanos para produzir e distribuir bens e serviços
  • Determinam a constituição de um léxico especializado para descrição econômica (ver conceitos)
  • Principais escolas ou teorias: mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo, economia neoclássica e escola keynesiana.
1. Mercantilismo
  • Conjunto de princípios que orienta a economia dos Estados europeus
  • Contexto de expansão comercial entre os séculos XV e XVII.
  • Teóricos:
    • Thomas Mun (1571-1641)
    • Josiah Child (1630-1699)
    • Barthélemy de Laffemas (1545-1612)
    • Jean-Baptiste Colbert (1619-1683)
    • Antoine de Montchrestien (1575-1621)
  • Teses:
    • Riqueza provém de  reservas de metais preciosos
    • Ouro e prata exercem função de moedas correntes
    • Estado deve acumular reservas pela descoberta de novas jazidas de minério
    • Estado deve ampliar reservas exportando mais e importando menos (superávit)
2. Fisiocracia
  • Escola que contesta o pensamento mercantilista
  • Século XVIII
  • Teóricos
    • François Quesnay (1694-1774)
      • “Reflexões sobre a Formação e a Distribuição da Riqueza” (1766)
    • Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781)
  • Teses:
    • Defesa das sociedades agrícolas: Terra é única fonte de riqueza de uma nação
    • Indústria e comércio são necessários, mas decorrem de bens pré-exstentes
    • “Quadro Econômico (1756)”, de Quesnay: primeira análise do equilíbrio global da economia
    • Demonstra como a renda gerada na agricultura é redistribuída na comunidade
    • Rejeitam a interferência do governo nas atividades econômicas
    • Origem conceitual do liberalismo: “laissez-faire, laissez-passer”
3. Economia clássica
  • Consolidação da economia como conhecimento científico
  • Segunda metade do século XVIII e no século XIX
  • Contexto da Revolução Industrial
  • Foco nas transformações do processo produtivo
  • Teóricos:
    • Adam Smith (1723-1790)
      • “Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações” (1776)
    • Jean-Baptiste Say (1767-1832)
    • Thomas Malthus (1766-1834)
    • David Ricardo (1772-1823)
  • Teses:
    • Trabalho humano, e não prata/ouro, resulta em prosperidade
    • Aprimoramento das forças produtivas enriquece uma nação
    • Mecanização, divisão social do trabalho
    • Processos de crises econômicas e acumulação de capital
    • Implicações do crescimento populacional
    • Conceito de racionalidade econômica
    • Liberalismo e a “mão invisível” dos mercados
    • Necessidades individuais acima do bem-estar coletivo
    • Bem público resulta do desenvolvimento das forças produtivas.
4. Marxismo
  • Contexto de consolidação do capitalismo e do sistema de classes sociais
  • Segunda metade do século XIX
  • Teóricos
    • Karl Heinrich Marx (1818-1883)
      • “Contribuição à Crítica da Economia Política” (1857)
      • “O Capital (1867-1869)”
    • Friedrich Engels (1820-1895)
  • Teses:
    • Modo de produção capitalista propicia a acumulação contínua de capital
    • Mercadorias resultam da combinação de meios de produção e trabalho humano
    • Quantidade de trabalho para produzir mercadoria é o que determina seu valor
    • Ampliação do capital ocorre porque o trabalho produz valores excedentes
    • Esse diferencial (“mais-valia”) é a fonte dos lucros e da acumulação capitalista
5. Economia Neoclássica
  • Superação da teoria clássica do valor-trabalho
  • Fim do século XIX
  • Contexto de ampliação e diversificação dos mercados internacionais
  • Influência do filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832)
  • Doutrina do utilitarismo
  • Teóricos:
    • Carl Menger (1840-1921)
    • William Stanley Jevons (1835-1882)
    • Léon Walras (1834-1910)
    • Alfred Marshall (1842-1924)
    • Knut Wicksell (1851-1926)
    • Vilfredo Pareto (1848-1923)
    • Irving Fisher (1867-1947)
  • Teses:
    • Valor de um produto é uma grandeza subjetiva, conforme sua utilidade
    • Utilidade do bem é fator da quantidade disponível e da circunstância
    • Preço definido pelo equilíbrio entre a oferta e a procura
    • Essa seria a “lei do mercado”, que conduz à estabilidade econômica.
6. Escola Keynesiana
  • Contexto da grande depressão econômica dos anos 30
  • Revolução sobre o pensamento econômico da época
  • Teórico:
    • inglês John Maynard Keynes (1883-1946)
      • “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” (1936)
  • Teses:
    • Contestação das hipóteses de que as forças do mercado conduzem ao equilíbrio
    • Economia de mercado gera crises, marcadas pela recessão e pelo desemprego
    • Investimento direto na economia garante o emprego da força de trabalho existente
    • Crises dependem do aumento do gasto público para suprir a deficiência de demanda
    • Obras estatais criam novos postos de trabalho, diminuindo o desemprego
7. Neoliberalismo
  • Políticas econômicas com ênfase no livre mercado
  • Medidas estabelecidas no chamado Consenso de Washington
  • Início dos anos 1990
  • Teses:
    • Abertura da economia por meio da liberalização financeira e comercial
    • Eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos
    • Estabilização econômica obtida pela disciplina fiscal
    • Redução e reforma tributária, estabilidade da taxa de câmbio
    • Redirecionamento dos gastos do Estado, com redução de sua política industrial
    • Menor participação do Estado na economia, com maior autonomia ao setor privado
    • Programas de privatização e da desregulamentação de preços
    • Papel do Estado é disciplinar o mercado para combater excessos da concorrência

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Atualidades 2016


Link abaixo contem atualidades referentes ao primeiro semestre de 2016

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/

Temas de redações do Enem até 2015

Veja todos os temas de redação da história do Enem



O tema da redação do Enem 2015 é "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". Ele foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) minutos após o fechamento dos portões do segundo e último dia de provas, na tarde deste domingo (25).

Relembre todos os temas das redações do Enem
1998: Viver e aprender
1999: Cidadania e participação social
2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional
2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?
2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo
2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2005: O trabalho infantil na sociedade brasileira
2006: O poder de transformação da leitura
2007: O desafio de se conviver com as diferenças
2008: Como preservar a floresta Amazônica: suspender imediatamente o desmatamento; dar incentivo financeiros a proprietários que deixarem de desmatar; ou aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar
2009: O indivíduo frente à ética nacional
2010: O trabalho na construção da dignidade humana
2011:
 Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado
2012:
 Movimento imigratório para o Brasil no século 21
2013:
 Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
2014:
 Publicidade infantil em questão no Brasil
2015:
 A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Terremotos 2

Quando as placas tectônicas vão de encontro umas com as outras,dizemos que possuem limites convergentes.Existem os seguintes movimentos tectônicos:

Terremotos 1

 A superfície terrestre não é contínua como podemos imaginar. Ela apresenta falhas,formando um imenso quebra-cabeça, como podemos observar na imagem a seguir.
(Fig 1)

     Essas falhas recebem o nome de placas tectônicas que são porções de terras limitadas por zonas de convergência ( encontro de placas) e divergência (afastamento de de placas).
As placas tectônicas possuem movimentos definidos pelas correntes de convecção,na camada imediatamente abaixo delas,a astenosfera.

   (Fig 2)  

Transição Demográfica.


Na opinião de muitos estudiosos, o Brasil vive uma nova fase de transição demográfica. Para entender o que isso significa, precisamos, antes, tratar de alguns conceitos e ideias.



Nascer, crescer, reproduzir-se e morrer são fatos indissociáveis da espécie humana, ainda que muitas pessoas não cumpram a terceira parte do ciclo da vida, a reprodução. Em cada país, estado ou cidade esse ciclo ocorre com uma intensidade diferente, dependendo de alguns indicadores - as taxas de fecundidade, natalidade, migração e mortalidade - e da influência, sobre esses indicadores, da economia, das variações climáticas e das mudanças culturais.



A demografia - ciência que estuda as modificações que ocorrem nesses indicadores - definiu "transição demográfica" como as mudanças dessas taxas no transcorrer do tempo. Ou seja, as sociedades sofrem, continuamente e em diferentes ritmos, processos de transição demográfica.



Mas há outros conceitos importantes para se entender a transição demográfica:
 
  • natalidade: relação entre o número de nascidos vivos e o total da população em um dado lugar, num dado período de tempo. Calcula-se a taxa de natalidade dividindo-se o número de nascidos vivos em um ano pelo número de habitantes (do país, região ou cidade).
     
  • mortalidade: número de pessoas que morrem em determinada época ou em determinada região, país, etc. A taxa de mortalidade é calculada dividindo-se o número de pessoas mortas pelo número de habitantes.
     
  • fecundidade: é a capacidade de reprodução de determinada sociedade. A taxa de fecundidade é calculada dividindo-se o número de filhos nascidos pelo número de mulheres entre 15 e 49 anos, numa determinada população.



    Para o demógrafo Warren Thompson, a transição demográfica ocorre em 4 fases:

     
  • Fase 1 (ou pré-moderna): ocorre oscilação rápida da população, dependendo de eventos naturais (secas prolongadas, doenças, etc.). Há grande população jovem.


     
  • Fase 2 (ou moderna): taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de melhores condições sanitárias. Há aumento da sobrevida e redução de certas doenças. Ocorre aumento da taxa de nascimento e da população.


     
  • Fase 3 (ou industrial): urbanização, acesso a métodos contraceptivos, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. Há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai rapidamente porque ocorre aumento na proporção de jovens concentrados em cidades, com o decorrente aumento da violência juvenil. Tendência de estabilização da população.


     
  • Fase 4 (ou pós-industrial): taxas baixas de natalidade e mortalidade. Taxas de fecundidade ficam abaixo da taxa de reposição populacional. Há aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário.



    Transição demográfica no Brasil

    Do primeiro censo demográfico (1872) ao mais recente (2000), ocorreu alteração radical nos indicadores de mortalidade e natalidade no Brasil. Como ocorre nas sociedades à medida que elas se desenvolvem, as taxas de mortalidade começaram a cair bem antes das de natalidade, mais exatamente por volta de 1950, chegando ao patamar de 7 por mil habitantes (em 2000) - número que deverá ser mantido por causa do aumento de idosos na população.



    Por outro lado, as taxas de natalidade seguiram elevadas até a década de 1960. No decênio de 1970 começa o descenso dos nascimentos, o que se acentua a partir de 1990. Entre 1991 e 2003, as taxas revelam a continuidade do declínio de nascimentos e a estabilidade da taxa de mortalidade.



    Como consequência dessas alterações, num período de 20 anos ocorreu mudança substancial na distribuição etária da população brasileira: se, em 1980, a maior parte da população estava na faixa de 0 a 4 anos de idade, a partir de 2000 ela se concentrou na faixa de 15 a 19 anos.



    Em 2000, portanto, o Brasil vivia a Fase 3 da transição demográfica.



    Envelhecimento

    Dados mais recentes, contudo, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em outubro de 2008, mostram que há uma queda acelerada das taxas de fecundidade e mortalidade no país. O Brasil, assim, já teria ingressado naFase 4 da transição demográfica.



    Segundo o Ipea, em 2007, a taxa de fecundidade total foi de 1,83 filho por mulher. A média foi inferior à chamada taxa de reposição (de 2,1 filhos), ou seja, foi inferior ao número mínimo de filhos que cada brasileira deveria gerar para que, no período de trinta anos, a população total do país fosse mantida nos níveis atuais.



    As consequências desses números são duas: (a) a continuar nesse ritmo, a população brasileira, a partir de 2030, estará muito envelhecida; e, portanto, (b) a partir de 2030, a tendência - se os números seguirem a projeção do Ipea - é de a população passar a diminuir. Hoje, a população idosa representa 10,6% da população. Em 1992, representava 7,9%.



    É importante salientar que o envelhecimento de uma população não pode nunca ser visto como um fato isolado ou de pouca importância. Ele tem inúmeros reflexos na vida social, influenciando o consumo, a transferência de capital e de propriedades, os impostos, a previdência social, o mercado de trabalho, a saúde e assistência médica, e, também, a composição e organização das famílias.


Entenda a diferença entre neve e geada


Fonte: Uol, acesso em 24/07/2013